segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Diário da mamãe - Parte 29

Catarina está com dois meses e já voltei a trabalhar. A oportunidade bateu na minha porta e não pude recusá-la. E o meu coração não está apertado como eu imaginei que estaria. Catarina está no mesmo berçário que o Pedro tanto ama e isso me deixa muito tranquila. Ela tem se mostrado muito tranquila, está mamando bem, está dormindo bem. E rindo muito! Já até dá suas primeiras risadas. Hoje chegou até a gargalhar!
O fato de eu estar bem também contribui. Estou muito feliz por voltar a fazer o que tanto gosto - ser repórter de Cultura - e acredito que ela sente isso e fica feliz por sua mamãe.
Posso inclusive dizer que nunca estive tão bem comigo mesma em toda minha vida. Estou realizada como mãe e com a oportunidade iminente de me realizar profissionalmente. Percebi que felicidade é algo independente de prazer ou diversão, afinal, não bebo, não fumo, não beijo nem faço sexo há muitos meses. Ultimamente não tenho nem mesmo me esbaldado em comidas megacalóricas. Parece que a maternidade supre todas as minhas necessidades. É brega, mas é verdade.

Nomes comuns

Quem acompanha o meu blog sabe que pensei bastante antes de escolher o nome da minha filha. Queria um nome bonito, mas nenhum que fosse muito comum. Acho muito incômodo ter que compartilhar o seu nome com um monte de gente na sala de aula.
Por isso é tão interessante observar a lista dos nomes mais usados do momento: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u677177.shtml
Os nomes da moda são tão diferentes dos da minha geração que ficamos surpreendidos. Isso muda com uma rapidez tão grande que às vezes escolhemos o nome da moda e nem nos damos conta disso.
Na época em que nasci, início dos anos 1980, os nomes mais comuns eram Daniela, Fernanda e Carolina entre as meninas. Hoje, estão nas posições 73, 52 e 41, respectivamente. Luciana e Patrícia nem estão mais entre os 100 nomes mais comuns e bombavam nas décadas de 1980. Entre os garotos, os nomes mais comuns eram Daniel, Rafael e Ricardo, hoje nas posições 19, 11 e 74.
O meu nome e o da minha irmã, Thais, parecem que morreram com a minha geração. Assim como o nome da minha mãe, Vera, parece só ter existido para as meninas que nasceram nas décadas de 1940 e 1950.
Catarina, um nome inexistente na minha geração, está na posição 60 da lista dos nomes mais comuns do Brasil. Assim como Carolina foi resgatado na década de 1980, agora as pessoas recuperaram Catarina, Valentina e Beatriz. Ainda bem.