domingo, 20 de setembro de 2009

A breguice da infância

Por que o Biafra é sempre associado a uma única música, "Sonho de Ícaro"? Na minha infância, tinha outra música dele eu simplesmente adorava. Segue um trechinho de "Seu Nome". Os que também adoravam música brega talvez se lembrem:

Tudo aquilo que senti
Não dá mais pra se apagar
Fecho os olhos não te esqueço deito e amanheço
Como é bom lembrar
Tudo aquilo que senti
Não dá mais pra se apagar
Fecho os olhos não te esqueço deito e amanheço
Como é bom lembrar
Seu nome, seu nome

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Diário da mamãe - Parte 20

Hoje fiz mais um ultrassom, mais uma vez pude ver a minha filhinha pela televisão. Dessa vez, não deu para ver muito. Ela estava com o rosto virado para o interior do meu corpo e, assim, a máquina só conseguiu detectar imagens nítidas sobre a coluna vertebral, membros e órgão genital - por sinal, não sei como há erros médicos em relação ao sexo da criança; não dá para confundir a imagem de uma vagina com a de testículos.
Catarina tem 1,8 kg e já está virada. Bom sinal. Espero que tudo continue correndo bem para que o parto possa ser do jeito que eu quero, normal. Por sinal, acho muito estranho as pessoas estranharem o meu desejo de ter um parto natural. Afinal, cesária ou normal não é uma questão de escolha individual, mas sim uma questão de saúde pública. Cesária é cirurgia e só deve ser realizada se houver um perigo para mãe ou neném. Nos países ricos, as mulheres nem cogitam fugir do trabalho de parto. Os médicos são sérios, não colocam a praticidade acima da saúde pública.
O parto natural faz parte da natureza de qualquer fêmea de uma espécie mamífera.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

On twitter

Bom, resolvi ver se vou gostar dessa nova ferramenta. Agora estou no Twitter. Quem quiser dar uma olhada: twitter.com/cinthyasamsa. Não sei se as postagens serão interessantes (assim como não sei se são essas presentes neste blog), mas o que importa mesmo é a diversão, não é?

domingo, 6 de setembro de 2009

O grito de Heliópolis


Assisti, há uma hora, uma reportagem do Paulo Henrique Amorim na favela de Heliópolis, em São Paulo. Ok, ele pode ser um chato, é um dos poucos jornalistas de verdade que há na televisão brasileira. Em vez de retratar de forma pejorativa o caso do protesto dos moradores do bairro, repórter foi o único que vi até o momento a estar preocupado em mostrar o lado dos oprimidos. Em uma grande reportagem, de uns 15 minutos, os moradores do bairro disseram estar revoltados com a rotineira ação da polícia, que primeiro atira, depois pergunta. Aquela velha história que, teoricamente, todos conhecemos: trabalhadores são tratados com desdém pelo poder público porque moram em favelas.

Enquanto a classe média gosta de passeatas pela paz, eu tenho aversão ao não-confronto. Não sou marxista, mas sou bastante influenciada eplas teorias e histórias do socialismo que conheço desde a adolescência. Se paz significa o silêncio frente aos absurdos de uma sociedade segregacionista, não a quero. Todas as esferas do poder público causam-nos revolta, mas a polícia gera uma maior insatisfação das pessoas, pois lida com segurança e vida. A ditadura acabou há mais de 25 anos e ainda convivemos com seus resquícios, ao observar a arbitrariedade e conservadorismo com que os militares ainda insistem em cultivar em suas corporações.

Meus caros amigos, da classe média como eu, enquanto o caso do menino João Hélio causou uma comoção nacional, fazendo com que, por semanas, a imprensa só falasse sobre o absurdo deste assassinato, muitas crianças morreram (e morrem) nessas investidas da polícia nos bairros pobres das grandes cidades. Paremos de comemorar o assassinato de supostos criminosos nas invasões policiais e passemos a cobrar dos homens fardados uma maior responsabilidade. Pois os pobres estão cansados de virar estatísticas.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Sermão da higiene íntima

Para os defensores do bidê, o discurso do dr. Jajá: "Esguichinho bom"...
http://www.youtube.com/watch?v=RVMxe_QQ3Fc&feature=player_embedded

Muito bom, vale a pena demais ver.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Diário da mamãe - Parte 19


Domingo, dia 30: Chá de bebê no prédio da Carol. A mobilização pela festa começou semanas antes, com planejamento concentrado na madrinha e na vovó da Catarina. O objetivo era oferecer uma festa cheia de salgados e doces, promover uma comilança aos convidados. E foi o que aconteceu. Minha mãe foi além: ainda providenciou enfeites para a mesa, que mais tarde viraram porta-doces para os convidados.
A festa foi curtinha e me deixou satisfetíssima - além de cansada... O problema é que as pessoas chegaram e foram embora ao mesmo tempo, o que fez com que eu tivesse que ficar em pé bem mais do que minhas pernas permitiam. Como esperava, recebi uns 50/60 convidados, que me renderam uma pilha enorme de fraldas e presentes (todos adoráveis, por sinal).
Fiquei muito feliz em ver muitos representantes da família paterna da Catarina, em rever amigos que não via há muito tempo, como o meu ex-chefe Márcio e o querido Fávio, em curtir os amigos mais próximos, em ver o Thiago e o Luigi brincarem bastante...
Foi um aperitivo do que vem em 2010. No aniversário de 1 ano da Catarina, a festa promete ser ainda mais caprichada. Aguardem.
Ah! A foto refere-se ao bolo de fraldas criado pela Camila, minha amiga cheia de criatividade.