terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Lá vai 2009...

Vou me lembrar sempre de 2009 como o ano divisor de águas na minha vida. É o ano em que engravidei, carreguei um bebê em meu ventre, vivenciando todas aquelas emoções e doideiras exclusivas de gestantes e dei a luz a uma neném linda.
Sim, tudo em 2009 girou em torno de Catarina. Passei por momentos muito felizes e outros muito tristes (como a morte do meu superamigo Marcus), mas nada que tire de 2009 o título de Ano da Catarina. Até mesmo a existência deste blog (inaugurado no começo do ano) está totalmente relacionada à minha filhinha, já que relatei aqui cada detalhe da chegada dela em minha vida, da concepção ao nascimento.
Mas é bom dizer também que 2009 foi o ano em que pude fazer novas amizades e fortalecer outras. Carol passou de grande amiga à comadre, Clarice e eu passamos a ser da "mesma família", Claudinha e eu ficamos ainda mais próximas (não apenas na balada), Érika Pessoa apareceu para ser um anjo na minha vida... Mas a relação que ficou ainda mais forte em 2009 foi com minha mãe. Ninguém acompanhou de tão perto minha gravidez e a chegada da Catarina. Isso tem sido fundamental para a felicidade das três: eu, Catarina e a Vovó Coruja.
E lá vem 2010...
Que já começa trazendo bons ventos. Estava me preparando para procurar trabalho em janeiro ou fevereiro, mas o trabalho procurou por mim logo que Catarina nasceu. Primeiro, a escola onde fiz estágio me procurou. Depois, foi me oferecido um freela imperdível para janeiro e ontem fui chamada para cobrir férias no Hoje em Dia. Não tive como recusar. Na primeira segunda-feira do ano, estarei de volta ao jornalismo enquanto Catarina terá de se adaptar ao berçário.
Será o ano em que verei minha filha dar as primeiras gargalhadas, balbuciar seus primeiros sons, dar seus primeiros passos... Ou seja, 2010 tem tudo para ser inesquecível também.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Natal

Nem me lembro da última vez em que fiquei ansiosa pela noite de Natal. Talvez na infância. Mas em 2009, a ansiedade tomou conta de mim novamente. Seria o primeiro Natal de Catarina, afinal. E realmente foi uma data recheada de presentes e alegrias - mesmo que ela não saiba disso ainda. Os presentes vieram de todos os lados: amigos, padrinhos, tias, tios, vovós... Foram muitas roupinhas, as primeiras bonecas, brinquedos divertidos... Quanta coisa! Deu para ver o quanto minha filhinha é amada por tantos.
Só não foi 100% porque não pude deixar de ficar chateada com a ausência de qualquer carinho por parte do pai da Catarina. Não porque eu acho que essa falta vá fazer alguma diferença na vida dela neste momento, mas abriu-me uma expectativa ruim de que essa não será a primeira ausência e isso sim é um problema. E também porque isso escancarou algo mal resolvido em minha vida.
Tenho medo que Catarina passe pelos mesmos momentos tristes que eu e minha irmã sentimos ao longo de nossa vida proporcionados pelo meu pai. Para ele, eventos infantis eram muito chatos e esteve ausente em alguns. Posso contar nos dedos os presentes que ele comprou sozinho para nós. Também não esteve presente em muitos fatos importantes como primeira comunhão ou minha formatura na Unesp. Pedro está com nove meses e até hoje meu pai não o conheceu pessoalmente. Não tenho dúvidas sobre o amor do meu pai e reconheço que muitas das minhas qualidades foram inspiradas em seu exemplo, como a dedicação aos estudos e a boemia, por exemplo. Mas é impossível ficar indiferente a essa ausência afetiva, que marcou profundamente a mim e a Thais.
Torço muito para que Catarina tenha outra história.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Megaemocionante

Quem me conhece sabe que eu não poderia dixar de tecer alguns comentários sobre o campeonato brasileiro de 2009, o mais emocionante de todos os tempos.
1) É incrível como o Galo SEMPRE morre na praia. Vários atleticanos me disseram este ano que o time era ótimo, o melhor do últimos anos e estavam muito confiantes. Havia um motivo, afinal, o time liderou a tabela por várias semanas. Mas não adianta, no futebol dos pontos corridos, não basta ter um goleador em boa fase. E o resultado foi piordo que os rivais imaginavam: um 7o lugar, atrás do Avaí.
2) Já o Cruzeiro mostrou mais uma vez seu poder de superação. E com direito a gol do Kleber. Adoooro!
3) O São Paulo não levou dessa vez, mas ficou em 3o lugar, lutando até o último momento. O meu time é muito regular desde que me entendo por gente. Não sei o que é sofrer por conta de futebol.
4) Há um mês, ninguém podia imaginar que Palmeiras, com seu time milionário e muita vantagem, poderia perder o título do campeonato. E não conseguiram nem mesmo a Libertadores! Todo mundo se pergunta o que aconteceu nos bastidores do clube para que tal coisa pudesse acontecer. Isso só eles sabem. Mas fica aqui a lição que o Muricy sempre ministrou no São Paulo: para levar a taça tem que ter regularidade.
5) Para mim, o grande nome do campeonato não foi Adriano nem Diego Tardelli. Mas Fred. Bastou ele voltar ao Fluminense depois de um longo tempo afastado para mudar a sorte do time. Nem a pessoa mais otimista do mundo imaginava que o tricolor pudesse escapar, mas o Fred é tão bom, mas tão bom, que saiu marcando gols e ajudou o time a alcançar a autoestima. Claro que a torcida também ajudou. Em vez de dar as costas, ela se mostrou confiante até o último momento e isso foi imprescindível para que o clube não caísse. Incrível! Adoraria ver o Fred de volta ao Cruzeiro ou, melhor ainda, no São Paulo.
6) Mais uma vez um time gaúcho morreu na praia. Já tem alguns anos que Grêmio ou Inter ficam no quase...
7) E se o Adriano tivesse parado de verdade?