quinta-feira, 11 de junho de 2009

A Igreja não deixa

Ontem estava conversando com uma adolescente do meu estágio sobre leitura e falei "leia esses best sellers do momento. Eles ajudam a criar o hábito..." Ela respondeu que leu "Crepúsculo", mas não "O Código da Vinci", porque a Igreja Católica não permitia e, por isso, sua mãe não deixava.
O meu queixo caiu, meu sangue ferveu de revolta. Com 15 anos de idade, tudo o que eu queria era experimentar o proibido, questionar o poder da Igreja, repensar alguns valores institucionais - inclusive da família. Se a Igreja proíbe, fico ainda mais curiosa.
Falei para ela que o livro é uma ficção e a Igreja tem uma história de problemas que perduram até a atualidade. Por que é tão difícil para algum cristã ouvir falar de uma história em que Jesus se casou e teve filhos?
Agora ficou em mim uma questão: quando minha filha (ou filho) chegar aos 15 anos, vou preferir que ela tenha uma personalidade contestadora e inquieta, ou aceite tudo o que for pregado por mim, facilitando assim a minha vida? Acho que prefiro a primeira opção. Pessoas questionadoras podem se tornar líderes, cientistas, intelectuais. Tá certo que eu não consegui crescimento com esse meu ar contestador, mas ainda há tempo.

Um comentário:

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