domingo, 5 de abril de 2009

Adoro F1

"Jenson Button vence GP da Malásia, interrompido na metade pela chuva"

Ah!... Como é bom ver a Fórmula 1 ainda cheia de surpresas... Deu vontade de mostrar o quanto gosto de ver os carrinhos correndo a 300 km por hora...

Lembro-me de, quando o Schummacher largou a competição: eu estava nos Lençóis Maranhenses, mas preferi ver a declaração do piloto ultramegafoda em vez de subir mais algumas montanhas de areia. Eu estava vendo a história acontecer ao vivo.
É assim toda vez que assisto a uma corrida. Sinto-me vendo a história acontecer. a possibilidade de um grande acontecimento é constante nesse esporte que aprendi a gostar novinha, fazendo companhia para o meu pai nas manhãs de domingo. Há 15 anos, preferi deixar de passear com a minha mãe e a minha irmã pela feira hippie para ver a primeira vitória do ano do ídolo maior. Não imaginava que veria a morte de Ayrton Senna ser exibida ao vivo e gerar aquela comoção que marcou os anos 90.
Muitos disseram que a Fórmula 1 não teria mais a mesma graça. Admito que houve um momento chato, com o reinado absoluto do Schummi. Mas isso foi por umas três temporadas. Depois veio o Fernando Alonso para desbancar o poderoso alemão. Nossa! Como eu torci para esse espanhol mala-sem-alça... Ele trazia de volta às pistas a verdadeira competição.
Mas depois da aposentadoria do Schummi, a Fórmula 1 não apenas voltaria a ser emocionante. A partir da temporada de 2007, a competição se tornou surpreendente como nunca. A briga deixou de acontecer entre duas equipes ou dois pilotos. O favoritismo foi puverizado, deixando fãs da categoria, como eu, sem fôlego. A maior prova do que estou dizendo foi o final emocionante do ano passado. Como pôde um campeonato ser decidido na última curva de Interlagos? Ai, coitada de mim que não estava lá...
Lembro-me de quando meu ex-namorado Rick foi assistir a uma corrida em Interlagos. Não bastava a inveja feita dias antes, ele me ligou do autódromo e gritou ao telefone: "ouve isso!" O barulho dos carros passando era insurdecedor. "Filho da mãe!" foi a resposta imediata... Não me lembro o ano em que isso aconteceu, mas me lembro da corrida: o Barrichello tinha feito uma ultrapassagem e liderado a prova, mas seu carro quebrou. A vitória, se bem me lembro, ficou com o danado do alemão.
Vai demorar muito para eu realizar o sonho de ir a Interlagos, trata-se de uma aventura bem cara. Mas viverei muito e sempre haverá um brasileiro na pista para eu preparar uma torcida calorosa. Assim, é melhor eu preparar um projeto como Interlagos 2015, por exemplo...

Ah! Não assisti nenhuma das duas corridas desta temporada - não tô podendo ter essas "aventuras" na madrugada. Mas estou megafeliz com o resultado da Brawn. Não apenas pelo Rubinho, mas também pelo Button, que sempre considerei um excelente piloto (além de um gatíssimo). Nunca podia imaginar que uma escuderia estreante pudesse surpreender tanto, justamente quando todo mundo imaginava que ela estaria nas últimas filas...

Um comentário:

  1. Ross Brawn é um gênio, fora a parceria com a Mercedez. Esse ano ainda teremos algumas surpresas. Aposto numa grande temporada.

    Ah... o Shumi teve dois adversários que o desbancaram. Um foi o Alonso a partir de 2005, e outro foi em 98 e 99, o Mikka Hakinen.

    ResponderExcluir