segunda-feira, 1 de março de 2010

Guerra ao Terror

Ontem assisti a “Guerra ao Terror” e não entendi porque o filme foi lançado no Brasil diretamente para as locadoras, pois não havia expectativa de boa bilheteria nos cinemas. As distribuidoras nos lotam de “bombas” o tempo todo e não conseguem ver retorno em uma produção que traz tudo o que um bom filme de guerra deve trazer – adrenalina, boas atuações, dramas, mortes?
Ao mostrar a rotina de uma equipe antibomba norte-americana em Bagdá, “Guerra ao Terror” consegue passar para o expectador a grande tensão vivida pelos soldados. Em suas duas horas de duração, a adrenalina corre nas veias dos personagens e, ao mesmo tempo, de quem está em frente à tela.
O filme desperta interesse também por ser dirigido por uma mulher. Estamos acostumados a ver diretoras se tornarem famosas ao explorar questões inerentes ao sexo feminino em suas obras – caso de Sophia Coppola –, mas “Guerra ao Terror” é simplesmente uma ótima direção de um filme que certamente contará com uma predileção por parte do público masculino. Não importa o sexo de Kathryn Bigelow (embora ela possa se tornar a primeira mulher a levar a estatueta na categoria direção).
Então, caros amigos, não se enganem por esse péssimo título que esse filme ganhou no Brasil (o original é The Hurt Locker) e corram para a locadora. Se forem como eu, estarão torcendo para que Bigelow saia do Teatro Kodak com mais estatuetas que seu ex, James Cameron.

Um comentário:

  1. Falando nisso, eu não entendi até agora o porquê de Avatar ter tantas indicações.É uma Pocahontas 3-D. Guerra ao Terror ou Bastardos Inglórios são bem melhores.

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